O projeto está na fase de viabilidade, após ter recebido em 2024 a decisão antecipada de investimento (EID, por sua sigla em inglês) do Conselho de Administração.

Durante esta etapa, são realizados estudos mais aprofundados de engenharia e financeiros. Após a conclusão da fase de viabilidade, a empresa deverá tomar a decisão final de investimento (FID) em 2025.

Em 2023, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e concedeu a Licença Prévia, o que representa um marco importante para o desenvolvimento do projeto.

A indústria do hidrogênio verde é fundamental para a neoindustrialização verde do Brasil, fornecendo a base para uma nova estrutura de produção que abrangerá setores como mineração, aço verde, e-combustíveis e fertilizantes, entre outros.

Neste contexto, o projeto prevê, em uma primeira etapa, a produção de 500 toneladas por dia (tpd) de hidrogênio verde, utilizando 1,2 GW de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis. O hidrogênio gerado será transformado em amônia para facilitar seu transporte em grandes carregamentos, e a produção de hidrogênio verde será equivalente a 4.725 tpd de amônia verde.

O desenvolvimento desta indústria não apenas terá um impacto significativo na redução da pegada de carbono, como também impulsionará a economia local, gerando cerca de 5 mil empregos durante sua fase de construção.